“Defendemos a multiplicidade de experiências, o fim do design de objetos, o design de produtos, o design de peças gráficas. Projetemos, não as coisas, mas as experiências. Ofereçamos não apenas a ditadura da visão, mas acordemos para os oito sentidos do homem: visão, audição, olfato, tato, paladar, tempo, equilíbrio e a paixão.
Que os designers de gabinete libertem-se das correntes de seus cubículos informatizados e saiam para ver que o mundo aí fora não é feito em Coreldraw. Pregamos o fim da computação irresponsável e seus designers amestrados.
Defendemos um mundo onde os designers não somente abram os olhos, mas dêem as mãos, com outros que também querem trabalhar junto, como os mágicos, os dançarinos, professores de história, padeiros, engolidores de fogo, também as crianças.
Defendemos um design que não mostre o mundo, mas que ensine a olhá-lo.” - Ricardo Martins, UFPR, Maio de 2003